sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Malala e sua História

Malala Yousafzai

Malala Yousafzai (1997) é uma jovem paquistanesa, militante dos direitos das meninas de ir à escola. Aos 17 anos, é a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.
Malala Yousafzai nasceu no Vale do Swat, no norte do Paquistão, no dia 12 de julho de 1997. Filha de Ziauddin Yousafzai, professor e dono de escola incentivou o estudo da filha. Em 2008, o Talibã destruir 150 escolas para meninas no Paquistão. Malala ia para o colégio com o uniforme escondido dentro da mochila, para não ser atacada.
Malala começou a escrever um blog, em que contava os obstáculos para estudar e seguir seu sonho de ser médica. Em outubro de 2012, quando já dava entrevistas e aparecia na televisão defendendo o direito das meninas à educação, recebeu três tiros contra sua cabeça, no momento em que estava dentro do ônibus que a levaria para a escola.
Malala Yousafzai que estava com quinze anos, foi levada para a Inglaterra, onde se submeteu a tratamento. A jovem sobreviveu ao atentado e, aos 16 anos tornou-se porta voz de uma causa - o direito à educação. Vive exilada em Birmingham, junto com sua família.
No dia 12 de julho de 2013, quando comemorou 16 anos, discursou para uma plateia de representantes de mais de 100 países na Assembleia da ONU, em Nova Iorque. Em outubro, recebeu o Prêmio Sakharov, dado pelo Parlamento Europeu. No dia 10 de outubro de 2014, com 17 anos, Malala recebeu o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se a mais jovem ganhadora da premiação.
Frases e pensamentos de Malala
  • "Só percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados."
  • Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.
  • Eu costumava pensar que um Talibã viria, e simplesmente me matariam. Então eu disse: 'se ele vier, o que você faria Malala?' e respondi a mim mesma, ' Malala, pegue um sapato e jogue nele.’ Mas então, eu disse: ‘se você bater em um Talibã com seu sapato, então não haveria nenhuma diferença entre você e o Talibã. Você não deve tratar os outros com crueldade e de forma dura, você deve lutar através de paz, através do diálogo e através da educação.' Então eu irei dizer a ele quão importante é a educação e que ‘quero educação para seus filhos também.' E finalmente vou dizer a ele, ‘que isto é o que eu tenho a dizer para eles, agora faça o que quiser’.
    Nós somos humanos e é parte da natureza humana que nós não aprendemos a importância de uma coisa até que seja arrancada das nossas mãos. No Paquistão, quando fomos impedidas de ir à escola é que me dei conta de que a educação é muito importante, e a educação é um poder para as mulheres. E é por isso que os terroristas têm medo da educação. Eles não querem que as mulheres seja educadas porque elas vão se tornar mais poderosas.
    Falo não por mim mas por aqueles sem voz... aqueles que lutaram por seus direitos... seu direito de viver em paz, seu direito de ser tratado com dignidade, seu direito à igualdade de oportunidade, o seu direito de ser educado.



terça-feira, 25 de agosto de 2015

Relatório do passeio ao museu da PUC BH

A nossa visita ao museu da PUC, foi no dia 25/08/15, com a presença dos dois 6 anos do colégio São Paulo BH, foi muito legal, tivemos a oportunidade de descobrir várias curiosidades sobre o passado e a nossa história, tiramos duvidas, e conhecemos vários fosseis. Uma das curiosidades que ficamos sabendo, é que um gorila que durante o seu dia a dia, machucava os seus dedos do pé, por causa dessa frequência de machucados,quando morreu, foi levado ao museu para ser exposto, tiveram que amputar seus dedos do pé, os machucados eram muito profundos.
Além disso, várias outras coisas aprendemos.
Eu recomendo a visita ao museu da PUC!!
Bjs :)
Autora: Giovana Camilo e Ana Luiza Cardoso 6ano A

Fotos do nosso passeio ao museu da PUC

















Excursão para o museu da PUC .

Olá galera,hoje dia 25/08/15 pela parte da manhã fomos visitar o museu da PUC, aprendemos muitas coisas. Mais tarde posto as fotos e informações do passeio. 
Bjs :)

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cometários e Opiniões

Galera, deixe seus comentários e opiniões nas postagens, para que possamos melhorar  e enriquecer os nossos trabalhos cada vez mais. Bjs :)  
Giovana Camilo Alvim Fernandes (Autora).

Um pouco mais sobre a história de e-mail

O correio eletrônico é anterior ao surgimento da Internet. Os sistemas de e-Mail foram uma ferramenta crucial para a criação da rede internacional de computadores.
O primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores que se tem notícia foi criado em 1965, e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe. Apesar da história ser um tanto obscura, acredita-se que os primeiros sistemas criados com tal funcionalidade foram o Q32 da SDC e o CTSS do MIT.
O sistema eletrônico de mensagens transformou-se rapidamente em um “e-Mail em rede“, permitindo que usuários situados em diferentes computadores trocassem mensagens. Também não é muito claro qual foi o primeiro sistema que suportou o e-Mail em rede. O sistema AUTODIN, em1966, parece ter sido o primeiro a permitir que mensagens eletrônicas fossem transferidas entre computadores diferentes, mas é possível que o sistema SAGE tivesse a mesma funcionalidade algum tempo antes.
A rede de computadores ARPANET fez uma grande contribuição para a evolução do e-Mail. Existe um relato que indica a transferência de mensagens eletrônicas entre diferentes sistemas situados nesta rede logo após a sua criação, em 1969. O programador Ray Tomlinson iniciou o uso do sinal @para separar os nomes do usuário e da máquina no endereço de correio eletrônico em 1971. Considerar que ele foi o “inventor” do e-Mail é um exagero, apesar da importância dos seus programas de email: SNDMSG e READMAIL. A primeira mensagem enviada por Ray Tomlinson não foi preservada; era uma mensagem anunciando a disponibilidade de um e-Mail em rede. A ARPANETaumentou significativamente a popularidade do correio eletrônico

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Relatório e história do E-Mail

Chega a ser engraçado quando pensamos como a Internet dominou tão rápido o nosso cotidiano, não é mesmo? E pensar que, há pouco mais de 10 anos, não tínhamos aquele desespero por checar os emails, as últimas novidades e conversar com os nossos amigos.

A Internet evoluiu tão rápido que os emails tornaram-se o nosso endereço virtual para muitas coisas, e não somente como correio eletrônico. E, como várias grandes invenções que temos hoje, tudo começou com uma simples brincadeira.


Para quem não sabe, email significa electronic mail — ou seja, correio eletrônico. Normalmente os endereços vêm com uma "@" (arroba) logo depois do nome do usuário. Em inglês, essa arroba é lida como "at", que significa o termo "em". Isso significa que o usuário está "em" um determinado domínio.

Esse termo, e o próprio email como conhecemos hoje, foram inventados por Ray Tomlinson, um programador dos Estados Unidos. Em 1971, o programador usou a ARPANET (a rede de computadores que deu origem à Internet como conhecemos hoje) para fazer envio e leitura de mensagens simples.

Tomlinson criou o aplicativo SNDMSG, um software extremamente simples, com somente 200 linhas de código, mas que permitia a troca de mensagens entre usuários conectados no mesmo PC.

Para adaptar o SNDMSG, Tomlinson usou um protocolo de transferência de arquivos chamado CYPNET. Assim, era possível que qualquer um que estivesse conectado à ARPANET trocasse mensagens, mesmo que não usasse o mesmo PC. E, da mesma maneira, resolveu adotar a "@" para identificar quem e de onde vinham as mensagens. Nem o próprio criador lembra qual foi a primeira mensagem, mas há rumores de que foi algo como "QWERTYUIOP".

É claro que tiveram protótipos semelhantes à proposta de Ray Tomlinson, mas foi a sua criação que realmente deu origem ao email como conhecemos hoje.

No início o email teve a função de trocar mensagens simples entre usuários da ARPANET, como se fosse o nosso SMS de hoje em dia. Conforme o sistema foi evoluindo, a possibilidade de mandar mensagens maiores foi aumentando cada vez mais. E assim, o email começou a ser mais visto como, de fato, um correio eletrônico.
É claro que, mais tarde, o email foi visto também como uma oportunidade comercial. Na verdade, já em 1978, Gary Thuerk enviou para cerca de 600 pessoas da ARPANET uma mensagem tentando vender o Decsystem-20, um computador novíssimo da época. Foi o primeiro SPAM de todos. E a reação dos que receberam foi como já é hoje em dia: nada boa.
Mas, a maior possibilidade que o email trouxe era o fato de poder se comunicar com outra pessoa de outro canto do mundo. Matar as saudades dos parentes distantes agora era possível, assim como conhecer novas pessoas e se comunicar de maneira mais prática. Esses eram os primeiros propósitos para o sistema que ainda estava se desenvolvendo.

Como nem todos tiveram a oportunidade de ter o seu próprio email na década de 1970, foi em meados de 1990 que começaram a surgir os primeiros serviços de hospedagem. Na verdade, já era normal que você recebesse o seu próprio email quando assinasse algum provedor.

O primeiro email gratuito foi o Hotmail, feito por um indiano chamado Sabeer Bhatia. A intenção era a de criar um email baseado na Web. Dessa forma, qualquer um poderia acessar o seu correio eletrônico de qualquer computador.

Em 1997, Bhatia vendeu o Hotmail para a Microsoft pela generosa soma de 400 milhões de dólares. Hoje, chamado de Windows Live Hotmail, integra vários serviços, como: Favoritos, Galeria de Imagens, Domínios, Blogs, Busca, Messenger e até XBox LIVE.

Ainda assim, há controvérsias de que, na verdade, o primeiro serviço de webmail gratuito foi o RocketMail, desenvolvido pela Four11 Corporation. Tanto o serviço quanto a empresa desenvolvedora foram comprados depois pela Yahoo!


E assim, na mesma época, também surgiram outros serviços de email, como o Yahoo! Mail e o AOL (hoje chamado de AIM). A maioria dos serviços de email eram pagos. Aqui na terra tupiniquim, os primeiros emails gratuitos só foram surgir no final dos anos 90. É o caso do ZipMail, que logo no começo já foi um verdadeiro sucesso. Não se sabe se foi a publicidade, o portal o excelente serviço ou todo o conjunto da obra.

Logo após, com os slogans "Todo brasileiro merece ter um e-mail grátis." e "O e-mail grátis do Brasil." surgia o Brasil OnLine, chamado comumente de BOL. Além de tanto afirmar ser gratuito (o que era estampado na maioria dos serviços da época), dizia-se ser a marca registrada do país e prometia velocidade e facilidade em seu uso.



É claro que a capacidade dos emails foi crescendo junto com a necessidade dos usuários (e até muito além disso). No começo as mensagens eram as mais simples possíveis, e não precisavam de uma super capacidade de armazenamento. Textos simples não ocupavam muito mais do que alguns KBytes de espaço.

O problema (ou melhor, a tendência) é que, cada vez mais, os usuários perceberam que o email era um local de fácil transferência de arquivos para os seus amigos, colegas e familiares. Por que não usar o próprio email para mandar o trabalho da faculdade, ou aquelas fotos da última viagem?

Assim sendo, a capacidade de 1MB (comum para os serviços de email) foi ficando cada vez mais estreita. E o aumento da capacidade era igualmente tímido: conforme os usuários pediam, o serviço aumentava mais 1 MB de espaço. Dessa forma, os usuários de emails sentiam-se obrigados a deletar as suas mensagens regularmente.

Antigamente o GMail até era chamado de Giga Mail ao invés de Google Mail. Até fazia sentido, já que a inovadora empresa estava oferecendo emails gratuitos com capacidade de armazenamento de cerca de 1 Gigabyte. O conceito era simples: "Nunca mais apague uma mensagem sequer." Mas, o serviço era tão exclusivo que era necessário ter convite de outro usuário.


O fato de o GMail oferecer tanto espaço foi um atrativo para grande parte dos usuários. E isso acabou afetando os outros serviços de email, que ofereciam cerca de míseros 4 Megabytes de espaço (como o Yahoo! Mail e o Hotmail).
Como eles se sentiam muito ameaçados, acabaram se rendendo com o tempo, e passaram a oferecer também bastante espaço de armazenamento. Hoje é muito difícil ver um grande serviço de email que não ofereça, ao menos, 1 Gigabyte de espaço para armazenamento de mensagens.

Como dito anteriormente, o principal propósito do email era permitir que as pessoas se comunicassem à longa distância. O problema é que, atualmente, o email não serve somente para isso. Assim, invadem as nossas caixas postais centenas (e até milhares) de SPAMS, correntes, slides com "bichinhos fofinhos" e mensagens mal intencionadas (com vírus e softwares maliciosos).

Atualmente, com tanto espaço de armazenamento, dificilmente as pessoas apagam alguma mensagem. Os SPAMS já são facilmente filtrados e não é difícil se organizar em pastas que dividem as mensagens.
É possível até mesmo criar filtros, para que uma determinada mensagem já seja guardada em uma pasta, por exemplo.
Enviar documentos e fotos tornou-se mais prático, bastando juntar tudo em um arquivo e anexá-lo em uma mensagem. Isso, é claro, tornou-se fácil graças à velocidade de conexão muito mais alta e à interface muito mais amigável. Aliás, quem é que nunca enviou um trabalho seu de escola ou faculdade para o próprio email devido à praticidade?

Falando em interfaces, o GMail é o que traz mais variedade dentro de sua interface. Através dele (sem mudar nenhuma página) é possível facilmente bater papo pelo Google Talk, ler emails, listar as tarefas (To-Do), ver os seus compromissos (Google Agenda) e até atualizar o Twitter. Muita gente acha isso prático, mas outras preferem a simplicidade.


Não somente o Google, mas a maioria dos grande portais associam as suas contas de email com os seus serviços. A Microsoft faz isso com o Hotmail, como dito acima, assim como a Yahoo!, ao associar o seu email ao Flickr, Yahoo! Respostas, Yahoo! Video e vários outros.

Tem quem diga que os mensageiros instantâneos, as redes sociais (como Twitter, Facebook e Orkut) e até mesmo os torpedos simplesmente deram um fim nos emails. Isso porque acabamos usando muito mais os modos de comunicação acima do que o próprio email.

Como dito anteriormente, o fato é que o email hoje tem a sua utilidade para comunicações formais, como as empresariais, para envio e troca de arquivos e guardar informações. Muitas pessoas só têm os seus emails pois precisam dele para se cadastrar em alguma rede social ou mensageiro instantâneo.

E é exatamente esse o ponto: há tantos serviços da chamada "Computação em Nuvens" que já estão sendo utilizados que fica óbvio que o email acabou se tornando, de fato, o seu endereço na Internet. E isso é comprovado com a utilização da Google Account, que surgiu do GMail e oferece serviços como: Google Docs, Google Reader, Google Latitude, Google Voice e, futuramente Google Wave. Ou seja, a maioria desses serviços afetam, de verdade, a nossa vida real.

História criada por alunas do colégio São Paulo, 6 ano A

Nasceu numa tarde de Julho, na pequena cidade onde havia uma cadeia, uma igreja, e uma escola bem próximas umas das outras, e que se chamava Turmalinas. A cadeia era velha, descascada na parede dos fundos. Deus sabe como os presos de lá dentro,viviam e comiam. Mas exercia sobre nós uma fascinação inelutável (era o lugar onde se fabricavam gaiolas, vassouras, flores de papel e bonecos de pau). A igreja também era velha, porém não tinha o mesmo prestígio e a escola, de quatro ou cinco anos era o lugar menos estimado de todos.
...Foi ai que nasceram histórias sobre uma garota especial. Na história contava- se que ela nasceu em Nova York, mas foi para o Brasil quando nasceu.  Ela era bem diferente das outras garotas, imaginavam que ela tinha poderes, mas ninguém conseguiu a prova. Ela era muito tímida, morava em uma mansão, mas todos diziam que era assombrada, porque quando passavam lá ouviam barulhos e viam sombras, quando a casa estava estremamente vazia. Sempre ia à cadeia que era do lado de sua casa e sempre ficava visitando seu pai, por isso todas as pessoas que passavam lá na frente da mansão,  viam sobras enquanto ia na cadeia e voltava para sua casa.
Na escola nunca teve muitos amigos, ficava sempre isolada, conversando com o seu pai virtualmente.
Você já deve estar se perguntando, de quem cuida dessa garota. Bom, seu pai é um presidiário e sua mãe morreu quando ela nasceu. Ela morava com sua avó que já era bem velinha e caduca...
Mas em um dia quando estava a caminho da cadeia, para visitar o seu pai, a cela em que ele ficava estava  vazia. Ela entra para ver o que aconteceu e encontra um buraco (passagem) debaixo da cama do seu pai, e logo percebe que ele fugiu. Por sua curiosidade, ela entra pela passagem para ver aonde seu pai poderia estar.
Ele estava em um túnel que dava direto no porão da mansão. Ela vê seu pai tentando se esconder dos polícias e vai conversar com ele, e fica sabendo que ele foi preso por injusta causa (um dia no parque, estava passeando com sua filha, e de repente um homem passa correndo e rouba a sua carteira. Esse mesmo homem tenta roubar uma loja, ele escapou e deixou a carteira roubada cair, dai o policial chegou na mesma hora e o prendeu sem mais nem menos, e é aqui que eu estou até hoje, preso sem poder fazer nada).
Na mesma hora a filha foi a delegacia fazer uma denuncia anônima.
Falando que seu pai na verdade era inocente e o seu tio era o culpado de tudo pelo roubo da carteira acontecida há quatro anos e também  pelo rouba na loja ao lado.
Os policiais  foram até a casa da menina e arrombaram a porta, ao entrar encontraram o tio e a avó conversando sobre o ocorrido. Levaram o tio, a avó, o pai e a menina para a delegacia. Chegando lá eles foram direto para o juiz contando todo o caso.
O tio confessou tudo. O pai foi solto.
A avó condenada a pagar uma fiança.
A menina voltou a morar com o pai.
Vinte anos depois o tio foi solto e a avó terminou de pagar a fiança.
Eles prometeram viver em paz e...
 Autoras: Giovana Camilo, Giovana Maria, Anne e Daniela 
Professora: Maria de Lourdes 
Matéria: Língua Portuguesa 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Viagem ao Centro da Terra


VIAGEM DE MÃO DUPLA
 Ou Chegar ao centro da Terra com Júlio Verne ficou desta vez mais divertido e real.
Através do livro de Júlio Verne, as disciplinas de Ciências e Literatura fizeram um percurso com os alunos, aventurando-se na leitura da história e na confecção do material para uma instalação científica.
O texto revelou os personagens, os perigos e os mistérios da viagem. Mas quanta coisa ficou para ser explorada! Quem eram os seres que habitavam o centro da Terra? Que minerais e riquezas estavam enterrados?  Praia de fósseis, vulcões, gêiseres, pedras preciosas? Como conhecer melhor?
A curiosidade científica precisava de respostas. A solução encontrada foi buscar mais informações e mais conhecimento. O laboratório de Ciências foi um belíssimo espaço de trabalho.
O livro e o laboratório foram os dois caminhos percorridos nos meses de maio, junho e julho pelos alunos dos sextos anos  do Colégio São Paulo.
O resultado ficou exposto nesta instalação.
Confira nas fotos.
Giovana Camilo Alvim Fernandes







terça-feira, 4 de agosto de 2015

Biografia do autor do livro: Miguel e o sexto ano

Biografia do autor do livro Miguel e o sexto ano
Vindo de uma família de juristas (o pai, Jason Soares Albergaria, foi um respeitado criminólogo e a mãe, Marietta Silva de Albergaria, era bacharel em Direito), preferiu se dedicar às letras e à editoração. Formado em Letras Português-Francês pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais e em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, pós-graduou-se em Editoração pela Universidade de Paris (Villetaneuse).
Nos três anos em que viveu na França, estagiou em editoras parisienses (Éditions Lafayette e Bayard Presse) e na biblioteca infantil da cidade de Clamart. O convívio com os livros para jovens foi decisivo para se tornar editor na área, ao voltar ao Brasil, ofício exercido em São Paulo (Editoras FTD e Abril Jovem) e no Rio de Janeiro (Editora Rio Gráfica).
Simultaneamente, estreou como autor de obras infantis e juvenis, depois de produzir em co-autoria uma coleção didática de língua portuguesa (Pelos caminhos da comunicação) para alunos da primeira à quarta série do então primeiro grau. Alguns anos depois, participaria de outra coleção, de quinta a oitava série, intitulada Português na ponta da língua. Ocasionalmente, passou a traduzir livros franceses para crianças, publicados pelas editoras Globo, FTD e Dimensão.
Retornando a Belo Horizonte, foi editor de literatura nas Editoras Lê e Dimensão e retomou os estudos de literatura, concluindo mestrado e doutorado em literaturas de língua portuguesa na PUC-MG. A monografia de mestrado comparava dois momentos da literatura brasileira, centrados no leitor jovem do século XX e no leitor do gênero feminino do século XIX. A tese de doutorado teve como foco as relações da cidade de Ouro Preto com os artistas modernistas, examinando as obras de Cecília Meireles, Guignard e Lúcio Costa.
Teve também, na mesma cidade, a experiência de professor universitário, tendo atuado no curso de graduação em Letras da PUC-MG e de pós-graduação em design do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix.
Encerrou a carreira de editor, ao se tornar redator, com ênfase em pronunciamentos, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, continuando a carreira de escritor, à qual acrescentou uma outra prática, a adaptação de clássicos. Da primeira experiência, recontando Andersen, passou à reescrita de Mark Twain, Camões, Dante e Cervantes.
Destacam-se em sua obra, de mais de setenta títulos, além dos romances Em nome do filho e A estação das chuvas e da reelaboração de seu tema do mestrado (Do folhetim à literatura infantil: leitor memória e identidade).

Formado em Letras e Comunicação, com mestrado em Editoração na Universidade de Paris, Lino de Albergaria nasceu em Belo Horizonte e morou durante algum tempo no Rio de Janeiro e São Paulo. Escreveu e publicou diversos contos em suplementos literários e revistas de todo o país. Tem histórias infantis publicadas na Bélgica. Autor de quatro romances para o público adulto, a maior parte de seus livros é dirigida para o público juvenil. É doutor em Literaturas de Língua Portuguesa e também fez várias traduções de originais franceses.


Lino de Albergaria nasceu em Belo Horizonte, no dia 24 de abril de 1950, irmão mais novo de uma família de cinco filhos. A cidade, nas lembranças de sua infância, tinha muito mais árvores e as ruas eram de paralelepípedos, depois transformados em asfalto. Sobre esse chão, ainda havia os trilhos por onde corriam os bondes. Bandos de pombos cruzavam o céu de seu bairro e eram comuns os cachorros vira-latas, hoje desaparecidos como os pardais substituídos pelos bem-te-vis. Não fazia tanto calor, as noites eram mais frias, os prédios não eram tantos. Como a maioria das casas, aquela em que se criou, na rua Espírito Santo, perto da avenida do Contorno, tinha quintal, onde cachorros e galinhas conviviam com árvores de frutas: jabuticaba, manga, abacate, pitanga e goiaba.
As famílias vinham geralmente do interior, raros eram os pais e praticamente inexistentes os avós nascidos na capital de Minas. Seu pai, que trabalhou com presidiários e crianças abandonadas, já gostava de ler e escrever. Sua mãe gostava de encadernar livros cujas capas gravava com letras douradas. Até que um dia quebrou a mão e não teve mais a força necessária para trabalhar com o couro. Passou a pintar pratos de porcelana e caixinhas de madeira. Tanto o pai quanto a mãe nasceram em fazendas e os filhos costumavam passar as férias num sítio que o pai tinha herdado. Ali, além de mais rústico, tudo era diferente da cidade, sobretudo os cheiros e os barulhos, além dos hábitos e das conversas das pessoas.
Mas, na cidade, tinha um cômodo cheio de livros, o escritório do pai, quando trabalhava em casa, e também sua biblioteca. As primeiras histórias o menino ouviu em discos coloridos. Um deles era azul e contava a história de Ali Babá. Um dia ele abriu a porta da biblioteca vazia, depois de ter pela centésima vez escutado o disco. Lá dentro estava escuro, as paredes cobertas de livros dentro de estantes também escuras. Era misterioso como a caverna de Ali Babá. Ele podia dizer "Abre-te, sésamo" e os livros que ainda não conseguia ler piscavam os olhos para ele. As figuras os espiavam das capas, e o papel se entregava à exploração de suas mãos, quando puxava um ou outro volume para debaixo da mesa também escura, aonde se escondia do mundo, pensando em Ali Babá e na caverna dos tesouros. Um dia, ousou, pegou um lápis que tinha duas pontas, uma azul e outra vermelha, que era comum naquele tempo, e sobre as páginas de um livro rabiscou outro. Era sua primeira tentativa, ainda sem conhecer as letras, de ter um livro feito por ele.
Rapidamente, antes de entrar para a escola, aprendeu a ler. Continuou freqüentando o espaço debaixo da mesa na biblioteca vazia, que era calma, escura, uma caverna para onde fugir com os livros e se esquecer do quintal, das árvores, dos cachorros, da galinha Ximbica. Fez o curso primário, sempre gostando de escrever, num colégio que não durou muito, o Instituto Ariel, cujo nome vinha de um personagem de Shakespeare e fora dado por um poeta, Abgar Renault. Descobriu a adolescência em outra escola, bem perto de sua casa, o Colégio Estadual, com suas construções de formas tão inusitadas e que diziam lembrar os objetos escolares. O auditório, pelo menos, parecia os antigos mata-borrões e a caixa d'água, um giz. O arquiteto que imaginou aquele prédio chamava-se Oscar Niemeyer. Embora começasse a estudar literatura na escola, ainda não entendia a ligação de seus dois colégios com as pessoas e as idéias do modernismo. Também não pensava que aqueles eram os ares do seu tempo e quando, ainda aos dez anos, foi ver Juscelino Kubitschek na praça da Liberdade, apenas sabia que aquele homem era o presidente que havia mudado a capital.
Fez duas faculdades, uma pela manhã, outra à noite, Letras, ainda na rua Carangola, a poucas quadras de sua casa, e Comunicação, no Coração Eucarístico, que parecia tão longe. Os tempos mudavam, a cidade crescia, o governo era militar. Nasceu a vontade de conhecer o mundo, a liberdade parecia estar do outro lado do mar. Trabalhou um pouco, como redator de jornais de empresa, e logo que pôde, partiu para a França, pela primeira vez longe de sua cidade. Paris era todos aqueles cartões postais conhecidos, só que em movimento e uns se ligando aos outros, a pé ou de metrô. Era estranho caminhar sob a terra, como um tatu, e depois sair de novo para a luz, uma luz esmaecida, tão diferente da luminosidade intensa de Belo Horizonte. Uma boa parte do ano, Paris era cinza. De trem, seguia para o curso de editoração em Villetaneuse. De ônibus para Petit-Clamart, onde nevava de verdade e havia pinheiros sempre verdes, para o estágio na biblioteca infantil. Do outro lado do Atlântico, reencontra o escritório do pai, o mundo dos livros, que aprende a fabricar. O contato com as crianças faz com que escreva as primeiras histórias infantis, na verdade adaptações de contos populares.
No retorno ao Brasil, para trabalhar com os livros, vai viver em São Paulo. O escritor e o editor encontram espaço. Trabalha na Editora FTD, faz uma coleção didática e depois se dedica às coleções de literatura para os jovens. Tem uma curta passagem pelo Rio, assistindo a Rio Gráfica se transformar em Editora Globo. Além de editar outros autores, publica seus próprios textos em diversas casas de diversas cidades do país. Volta a São Paulo, faz free-lance para as revistas da Editora Abril. Assiste, nesse tempo, à redemocratização do país. Experimenta uma constante inquietação, a vida seguindo provisória e com gosto de aventura.
Ao voltar para Belo Horizonte, quer ter tempo para escrever e estudar. Escreve dois romances para adultos, um deles finalista da Bienal Nestlé de Literatura e o outro premiado no Concurso do Estado do Paraná e ainda finalista do Prêmio Jabuti. Passa a fazer um mestrado de literatura, em que compara aquele momento da literatura infantil com o florescimento dos folhetins no século XIX. Volta a trabalhar como editor, nas Editoras Lê e Dimensão. Sem abandonar os estudos, faz o doutorado. Escolhe como tema a cidade de Ouro Preto e o modernismo, na confluência dos trabalhos de Lucio Costa, Cecília Meireles e Guignard. O fascínio por Ouro Preto é a descoberta do contraponto de Belo Horizonte, perante a memória de um passado que Paris tem presente. Mas os livros continuam. Há um certo compromisso com os leitores e sobretudo com a escrita. Talvez por ainda haver uma dívida com a infância. A semente do sésamo tem de se abrir e se reproduzir, sempre em uma nova planta.

Voltando para as atividades

 Nova aventura:
Autor: Lino de Albergaria 
Obra: Miguel e o sexto ano
Edição: 7